quinta-feira, 24 de junho de 2010

O infindável incerto


O infindável incerto

O desconhecido que atrai

Aquilo que outrora parecia distante

se manifesta

pela milimetria da presença

Os sentidos se contraem

nas perigosas asas

da incerteza constante

Com você por perto

a pupila dilata

os músculos enrijecem

a boca fica seca

e o coração desritmado

frente ao perigo máximo:

seu olhar no meu.

Certo

é não conseguir se desviar

do teu abraço acolhedor

Certo é

nao resistir o seu cheiro, seu perfume

Certo é

poder assumir

que sua presença me deixa sem voz

e a sua ausência, me causa ciúme

Incerteza constante e certa

de uma presença da qual

não estou imune.

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